Felizmente, a alta
tecnologia de litotripsia
está cada dia mais acessível.
E já é possível conviver
com o problema.


LITOTRIPSIA INVASIVA

Os equipamentos utilizados em litotripsia intracorpórea são introduzidos no paciente por via endoscópica, ou seja, são utilizados instrumentos com vários canais que permitem a visualização, introdução de equipamentos e manipulação dos mesmos por meio de pequenos orifícios, o que possibilita melhores condições de recuperação ao paciente por serem procedimentos menos invasivos. Hoje, os tipos de litotripsia intracorpórea mais utilizados são: Ultrassônica, Pneumático-balística e Laser.

Litotripsia Pneumático-balística


O princípio do litotritor pneumático-balístico é a fragmentação do cálculo por meio de impacto mecânico tal como o litotritor ultrassônico. Este litotritor atua pelo impacto de um projétil (bala) em uma sonda (haste) metálica que transmite ao cálculo a energia. O projétil é impulsionado por ar comprimido, vindo do uso de uma bala e do ar comprimido, daí o nome pneumático-balístico. Neste litotritor, não ocorre a geração de calor na sonda e a força da fragmentação é a maior dentre os litotritores em uso atualmente.


Litotripsia Pneumático-Balística


Exemplo de Equipamento

LASER


A litotripsia a laser é baseada em comprimento de onda de 2100µm e fragmenta o cálculo por ação térmica e também por ondas de choque. A fragmentação de cálculos pelo laser se dá de forma semelhante a uma “perfuração por broca”. Através da absorção pela água, imediatamente após a sua emissão, o feixe de laser vaporiza, produzindo uma pequena bolha de cavitação. Esse mesmo vapor e a longa duração do pulso desse laser formam um canal de vapor que serve de meio de condução ao laser até sua chegada à superfície do cálculo. A energia conduzida e o vapor gerado ao redor do feixe em contato com o cálculo fazem desintegrar as ligações entre os cristais, além de criar, pela evaporação do líquido que é infundido pela fibra ótica introduzida, um túnel de microbolhas que gera uma onda de choque de impacto sobre o cálculo, reduzindo-o a pequenos fragmentos ou poeira.

Litotripsia Ultrassônica


A litotripsia ultrassônica é baseada em um sistema de ondas mecânicas, produzidas pela expansão e contração de um cristal piezoelétrico excitado com corrente alternada, as quais são transmitidas por contato da sonda para o cálculo. O litotritor ultrassônico consiste em uma sonda de aço oca cuja extremidade possui um cristal piezo-cerâmico conectado a um gerador externo.

A energia elétrica estimula o cristal que vibra na frequência de ressonância. A corrente alternada causa rápida expansão e contração, produzindo vibrações mecânicas de alta frequência que são propagadas através da sonda, permitindo a fragmentação do cálculo.

Este método é mais comumente aplicado em cirurgias percutâneas e há uma tendência para ser usado em cirurgias endoscópicas em conjunto com o pneumático. No caso de cirurgias endoscópicas, os métodos ultrassônico e balístico mostram-se limitados quanto ao alcance dos cálculos até o ureter superior. Para se alcançar os rins, neste caso, usa-se o laser, que possui a fibra ótica flexível em conjunto com o ureterorenoscópio flexível. A desvantagem é que o equipamento e seus consumíveis são muito caros, tornando a cirurgia a laser, consequentemente, muito cara em relação às outras.


Litotripsia Ultrassônica



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